Um homem e uma mulher suspeitos de envolvimento na morte da menina Vitória Gabrielly foram detidos na manhã desta sexta-feira em Mairinque, no interior de São Paulo. O casal é o mesmo que já havia sido ouvido três vezes pela polícia – o homem e a mulher negaram o crime. Horas antes, o terceiro suspeito do crime foi indiciado por homicídio doloso.
O pedido de prisão temporária foi feito após a polícia identificar um carro que seria do homem detido no cenário do crime em imagens de câmeras de monitoramento. Conforme a Polícia Civil, o novo suspeito já tinha passagens por roubo e tráfico de drogas. A mulher também havia sido presa por tráfico.
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A investigação aponta que o motivo do crime seria vingança por dívida com o tráfico, mas Vitória teria sido morta por engano. O casal teria assassinado a menina com a ajuda do pedreiro Júlio César Lima Ergesse, que está preso. Em vários depoimentos, o suspeito contou à polícia que esteve com a dupla em um carro preto junto com a menina Vitória. O veículo, um Gol preto, foi periciado e nenhum indício foi encontrado.
A prisão do casal foi decretada depois de um novo depoimento prestado por Júlio César. Os dois foram levados para a delegacia da Polícia Civil em Mairinque, onde seriam ouvidos e indiciados por homicídio doloso. De acordo com um investigador, a dupla residia na cidade. A identidade dos suspeitos não foi divulgada.
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Nesta quinta-feira, 28, o servente de pedreiro Julio César Lima, de 24 anos, foi indiciado por homicídio doloso. Ele nega ter participado do crime, mas afirma que esteve com um casal que levou a menina Vitória de carro no dia em que ela teria sido assassinada.
Crime. A menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, foi encontrada morta à beira de uma estrada rural em Araçariguama, no interior de São Paulo, no último dia 16. Ela estava desaparecida desde o último dia 8 de junho, quando saiu de casa para andar de patins. O brinquedo foi deixado ao lado do corpo.
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A perícia indicou que a menina foi morta de forma violenta, por estrangulamento, no mesmo dia em que desapareceu. Ela teria tentado se defender do agressor e foi amarrada.
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Imagens de câmeras de monitoramento já analisadas pela polícia mostraram que um automóvel de cor preta passou pela Estrada de Aparecidinha, onde o corpo de Vitória foi encontrado, no dia em que ela morreu. A polícia tenta localizar o veículo e pede informações à população da cidade. A Secretaria de Segurança Pública ofereceu R$ 50 mil por informações que levassem à conclusão do caso.