O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou, nesta terça (27), o nome do 16º ministro do futuro governo e voltou a dizer que o Trabalho pode deixar de ter um ministério específico.
Logo cedo, a segurança fez varredura na sede da transição. Jair Bolsonaro chegou em seguida e passou o dia inteiro no local. Nem saiu para almoçar. Recebeu visitas: do embaixador do Peru, da bancada evangélica e fez reuniões com a equipe.
Mais uma vez, Bolsonaro usou rede social para anunciar ministro: nesta terça (27) foi o da Infraestrutura, que vai cuidar de Transportes. Será Tarcísio Gomes de Freitas, oficial da reserva do Exército, ele é formado pelo Instituto Militar de Engenharia, ex-diretor do DNIT e hoje é o secretário de coordenação de projetos do PPI, no governo Michel Temer.
“A recomendação é resolver os problemas de logística. Entregar projetos, gerar desenvolvimento, gerar emprego. E resolver os problemas que são sabidos aí da estrutura nacional, acabam onerando o nosso produtor, então é tocar os projetos de rodovia, ferrovia, rendamento portuários, concessões de aeroportos”, destaca Tarcísio Gomes de Freitas, futuro ministro da Infraestrutura.
O próprio Bolsonaro apareceu na entrevista para elogiar o escolhido e respondeu aos jornalistas. Sobre articulação política, disse que será uma tarefa de todos. E especificamente, compartilhada entre Casa Civil, de Onyx Lorenzoni e Secretaria de Governo, do general Santos Cruz.
Bolsonaro recebeu do chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, as propostas de estrutura ministerial. O presidente eleito ainda não fechou questão. O que ainda pode ficar para a semana que vem. Bolsonaro disse que o número de ministérios não deverá passar de 20.
Haverá um ministério de Cidadania, para cuidar das políticas sociais, de mulheres, igualdades.
O escolhido para o Meio Ambiente deve ser anunciado nesta quarta e não será militar, afirmou Bolsonaro. A manutenção do Ministério do Trabalho ainda está em estudo.
“O trabalho vai ter... Ninguém vai mexer na legislação trabalhista. Todos os direitos estão garantidos. Se vai ser ministério ou não é outra história”, afirma o presidente eleito.
Sobre o reajuste do Supremo, sancionado na segunda pelo presidente Michel Temer, Bolsonaro disse à imprensa que a pergunta tem que ser feita ao atual presidente, Michel Temer.
Bolsonaro: Pergunta para o Temer. O Temer que decidiu sancionar, tá ok?
Repórter: Mas o senhor que vai pagar a conta?
Bolsonaro: Quem vai pagar é toda a população brasileira, é todo mundo. A minha responsabilidade nessa área começa a partir de 1º de janeiro do ano que vem.
Fonte Jornal Nacional G1