Segundo as informações, a suspeita do caso chegou à Vigilância no último dia 31 de Julho (quarta-feira).
A enfermeira Ana Moi comunicou ao Jornal Tribuna que todas as medidas de praxe já estão sendo tomadas e que o resultado do exame investigativo deverá ser emitido, no mínimo, em 30 dias.
Na região, Ribeirão Preto (SP) possui dois casos em investigação; Sertãozinho (SP) já confirmou três casos da doença e em Monte Alto (SP), um caso está sendo investigado.
Vacinação:
De acordo com o calendário emitido pelo Ministério da Saúde, o esquema vacinal contra o sarampo para crianças é de uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses (a tetra viral) de idade. Adultos que não possuem a certeza de que foram corretamente vacinados na infância devem se dirigir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência, portando a carteira de vacinação, para que a situação seja avaliada.
Alerta:
Os casos de sarampo voltaram a chamar a atenção de todo o Estado de São Paulo desde o início do mês de Junho deste ano. Em todo o território paulista, os casos passaram de 51 para 484 até o último balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.
A grande maioria foi confirmada na capital paulista, onde 364 foram confirmados; número que já preocupa por ser o maior registrado em 20 anos. São pessoas que nunca tomaram a vacina ou não tiveram a doença no passado.
O que é Sarampo? (Fonte: Saúde Abril)
É uma doença infecciosa por um vírus altamente contagioso. Parte das pessoas que o contraem lidam com ele sem manifestar quaisquer sintomas. Outras sofrerão com:
O maior problema, no entanto, envolve as crianças, que têm o sistema imunológico mais frágil. Entre elas, quadros de pneumonia, convulsões e morte são mais comuns.
O vírus do sarampo é facilmente passado de um indivíduo para outro através de secreções. Ou seja, um espirro ou um beijo são mais do que o suficiente.
A enfermidade é transmitida durante a fase mais ativa do problema, em que o paciente apresenta febre alta e mal-estar, por exemplo. Isso costuma durar cerca de quatro dias.
Não há um remédio específico para a doença – mais um motivo para não deixar de se vacinar. O paciente deve se manter sempre hidratado e bem alimentado, enquanto os médicos lidam com as consequências do quadro, como a diarreia.
Fonte / TRIBUNAONLINE.NET